pitomba verde
sábado, janeiro 10, 2004
a balada dos solitários

vez ou outra me pergunto por que, por que eu tenho que causar tanto a mim mesmo. eu sei, merda, que o que eu menos, e vocês também, precisam é um pouco de autopiedade, mas às vezes dá pra falar um pouco sobre isso, não? é que no fim de todas as noites eu me sinto tão pequeno...eu vejo o cara que navega solitário agarrando-se a cada nova amizade e a cada novo amor passageiro. e vejo também a garota no labirinto, que a cada esquina espera encontrar o seu verdadeiro amor. e apesar do conforto momentâneo de cada rocha na qual ele se agarra, ou cada esquina não revelada, ambos choram copiosamente lá no íntimo, ao tom de "cadê? cadê??". aaah caralho, vocês sabem que eles raramente se cruzam, eles raramente se cruzam.

e por favor, não levem minhas palavras ao pé da letra (aprendam a ler, porra), porque que sou apenas um espelho, e a minha imagem, de fato, está por aí, em ninguém especificamente. são crônicas que irão cair no esquecimento.

patience. patience, my love.
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"these words i write keep me from total madness." charles bukowski

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