pitomba verde
sexta-feira, março 18, 2005
pãrampampam pãrampampam pãrampampam pãrampampam
pãrampamPAAAAAAM PAAAM PÃRAM PAM PAM PAM PAAAAM PÃRÃRAM PÃRÃRAM


todos entram na igreja amanhã às dezessete horas (mas todos mesmo!). em algum momento entre as dezessete horas e as dezoito e alguma coisa, mr. L realiza seu espetacular ato de bravura. as lágrimas e seus sais constituintes não precisam (e não devem!) ser contidas, sintam-se à vontade. às dezoito e algo, acomodam-se no salão de recepção jovens, idosos e crianças inocentes, alheios ao que está por vir. um sonzinho feito à base de soro caseiro (água, duas colheres de sal e uma de açúcar) permeia os cumprimentos gerais. exatamente às dezoito e quarenta e três o primeiro verso de perfect day ecoa pelo salão (vinho é servido já há algum tempo). é de se esperar que, a esta altura, haja álcool borbulhando em nossas veias. pandemônio. balbúrdia planejada a sangue frio, com listinhas e tudo. nada intervindo, em algum ponto entre as dezenove e meia e as vinte horas nós conseguiremos acabar com a nossa festa. lá vem sonzinho de soro caseiro novamente, mas desta vez os ouvidos estarão de prontidão. experimentaremos um sentimento que eu não sei ainda qual é. fecham-se as cortinas por volta das vinte e uma, como se nada houvesse acontecido.
"these words i write keep me from total madness." charles bukowski

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