pãrampampam pãrampampam pãrampampam pãrampampam
pãrampamPAAAAAAM PAAAM PÃRAM PAM PAM PAM PAAAAM PÃRÃRAM PÃRÃRAMtodos entram na igreja amanhã às dezessete horas (mas todos mesmo!). em algum momento entre as dezessete horas e as dezoito e alguma coisa,
mr. L realiza seu espetacular ato de bravura. as lágrimas e seus sais constituintes não precisam (e não devem!) ser contidas, sintam-se à vontade. às dezoito e algo, acomodam-se no salão de recepção jovens, idosos e crianças inocentes, alheios ao que está por vir. um sonzinho feito à base de soro caseiro (água, duas colheres de sal e uma de açúcar) permeia os cumprimentos gerais. exatamente às dezoito e quarenta e três o primeiro verso de perfect day ecoa pelo salão (vinho é servido já há algum tempo). é de se esperar que, a esta altura, haja álcool borbulhando em nossas veias. pandemônio. balbúrdia planejada a sangue frio, com listinhas e tudo. nada intervindo, em algum ponto entre as dezenove e meia e as vinte horas nós conseguiremos acabar com a nossa festa. lá vem sonzinho de soro caseiro novamente, mas desta vez os ouvidos estarão de prontidão. experimentaremos um sentimento que eu não sei ainda qual é. fecham-se as cortinas por volta das vinte e uma, como se nada houvesse acontecido.